A polícia monta guarda em frente ao portão principal da Assembleia Nacional em Seul, em 3 de dezembro de 2024, depois que o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon, declarou em 3 de dezembro a lei marcial de emergência, dizendo que a medida era necessária para proteger o país das “forças comunistas” em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária.
Jung Yeon-je | Afp | Imagens Getty
As ações sul-coreanas caíram nos EUA na terça-feira, depois que o presidente Yoon Suk Yeol invocou poderes de emergência e declarou a lei marcial, aumentando o medo de instabilidade na 13ª maior economia do mundo.
O ETF iShares MSCI Coreia do Sul, que acompanha mais de 90 empresas de grande e médio porte na Coreia do Sul, caiu 6%, atingindo o menor nível em 52 semanas.
Os American Depositary Receipts (ADRs) da Korea Electric Power caíram 5%, e a gigante coreana do comércio eletrônico Coupang caiu 6%. A KT Corporation, antiga Korea Telecom, viu as ações caírem 3%. A Posco, fabricante de aço sul-coreana, caiu mais de 6%.
O presidente acusou os partidos da oposição de simpatizarem com a Coreia do Norte e controlarem o parlamento. Yoon não especificou como a lei marcial – um regime temporário das autoridades militares em tempos de emergência – afetaria a governação e a democracia no país.
De acordo com a declaração da lei marcial, todas as atividades e atos políticos que “incitem a desordem social” são proibidos. Esta é a primeira vez desde 1980 que um líder sul-coreano emite uma declaração de lei marcial.
A Bolsa da Coreia anunciou que realizaria uma reunião de emergência “para preparar medidas de resposta” e mais tarde decidir se o mercado abriria na quarta-feira, de acordo com relatos da mídia local.
O dólar americano subiu 1,9% em relação ao won sul-coreano na terça-feira.