CIDADE DA GUATEMALA — As autoridades guatemaltecas revistaram o complexo de uma seita judaica extremista ultraortodoxa na sexta-feira, levando pelo menos 160 menores e 40 mulheres sob custódia protetora após relatos de abusos.

O ministro do Interior, Francisco Jiménez, disse que a Polícia Nacional Civil e militares participaram da operação na comunidade do grupo Lev Tahor, cerca de 90 quilômetros a sudeste da capital.

“A proteção de meninos e meninas é uma prioridade absoluta”, disse Jiménez.

A Procuradoria-Geral da Guatemala disse em comunicado na plataforma social X que foram encontrados ossos suspeitos de uma criança. O escritório disse que uma denúncia foi feita em novembro sobre possíveis crimes, incluindo gravidez forçada, maus-tratos a menores e estupro.

A seita enfrentou problemas jurídicos em vários países.

Em 2022, as autoridades mexicanas prendeu um líder da seita perto da fronteira com a Guatemala e retiraram várias mulheres e crianças do seu complexo.

Em 2021, dois líderes do grupo foram condenado por crimes de sequestro e exploração sexual infantil em Nova York. Eles supostamente sequestraram duas crianças de sua mãe para devolver uma menina de 14 anos a um relacionamento sexual ilegal com um homem adulto.

A seita é conhecida por ter membros no Canadá, nos Estados Unidos, no México, na Guatemala e em Israel.

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