BASTOGNE, Bélgica – Os Estados Unidos, os seus aliados europeus e um número cada vez menor de veteranos assinalam na sexta-feira o 80º aniversário da Batalha do Bulge, uma das batalhas mais importantes e mortais da Segunda Guerra Mundial, que travou a última ofensiva de Adolf Hitler e abriu o caminho para a derrota total do nazismo.

Na madrugada de 16 de dezembro de 1944, mais de 200 mil soldados alemães lançaram as últimas esperanças de Hitler em um ataque inesperado através das densas florestas da Bélgica e das montanhosas Ardenas de Luxemburgo. Aproveitando ao máximo o movimento surpresa, o clima frio e gelado e o cansaço das tropas americanas, os alemães perfuraram a linha de frente tão profundamente que ficou conhecida como a Batalha do Bulge.

Marcou um mês de combates intensos e dramáticos que garantiram que o avanço aliado sobre Berlim pudesse continuar. Inicialmente em menor número, as tropas dos EUA atrasaram o ataque o suficiente em combates ferozes para permitir a entrada de reforços e mudar o rumo da batalha até o Natal.

A recordação e as celebrações começaram já na sexta-feira por motivos de organização.

A Alemanha é agora aliada dos Estados Unidos e dos seus parceiros de guerra na NATO.

Hitler esperava que o avanço mudasse o curso da Segunda Guerra Mundial, forçando as tropas norte-americanas e britânicas a pedir a paz, libertando assim a Alemanha para se concentrar nos exércitos soviéticos que avançavam rapidamente no leste.

Depois que os combates na Batalha do Bulge terminaram em 28 de janeiro de 1945, as forças aliadas invadiram a Alemanha, levando à rendição nazista e ao fim da guerra na Europa.

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