O prefeito Eric Adams fala à imprensa durante briefing semanal na Prefeitura sobre os programas em andamento na cidade de Nova York.
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O presidente eleito, Donald Trump, disse na segunda-feira que “certamente consideraria” conceder um perdão ao prefeito de Nova York, Eric Adams.
“Acho que ele foi tratado de forma bastante injusta”, disse o novo presidente republicano sobre o prefeito democrata, que se declarou inocente acusações de corrupção.
Falando aos repórteres na Flórida, em seu resort em Mar-a-Lago, Trump advertiu que não viu “a gravidade de tudo isso”, sugerindo que não estudou de perto as evidências contra Adams.
Mas ele minimizou as acusações contra o prefeito, sugerindo que Adams estava sendo acusado de coisas tão anódinas quanto aceitar um upgrade em um voo internacional.
Adams, 64 anos, foi acusado em setembro de aceitar presentes, incluindo viagens de luxo, de empresários estrangeiros ricos durante quase uma década. Ele também foi acusado de conspiração relacionada a contribuições de campanha potencialmente ilegais para sua candidatura para prefeito de 2021.
Trump também pareceu sugerir que a política poderia estar envolvida na acusação.
Adams “essencialmente foi contra o que estava acontecendo com o migrantes chegando” e “fez algumas declarações bastante fortes”, disse Trump.
“Eu disse: ‘Quer saber? Ele será indiciado em breve'”, contou Trump, acrescentando que fez o comentário “despreocupadamente”.
“E alguns meses depois, ele foi indiciado”, disse Trump. “Então, sim, eu certamente consideraria” um perdão.
Adams também afirmou que ele foi alvo por causa de suas críticas às políticas de imigração do governo Biden.
Ainda recentemente, no domingo, Adams disse ele “não está se comunicando com o presidente sobre um perdão”.
Os comentários na conferência de imprensa da manhã de segunda-feira ocorreram depois de Trump e o CEO do Softbank, Masayoshi Son, terem anunciado o compromisso de investir 100 mil milhões de dólares nos EUA nos próximos quatro anos.