MOSCOU – Um cidadão uzbeque acusado de agir em nome da Ucrânia foi acusado num tribunal russo pelo assassinato, esta semana, de um general russo e do seu assistente numa scooter eléctrica. bombardeio reivindicado pelos serviços de segurança da Ucrânia, informou a mídia estatal russa na quinta-feira.

Akhmadzhon Kurbonov foi detido até pelo menos 17 de fevereiro no atentado de terça-feira que matou o tenente-general Igor Kirillov, chefe das Forças de Proteção Radiológica, Biológica e Química da Rússia, informou a agência de notícias estatal Tass.

Kurbonov foi acusado dos assassinatos, da prática de um ato terrorista e da fabricação ilegal de explosivos, disse a agência de notícias.

Kirillov foi morto por uma bomba escondida em uma scooter elétrica do lado de fora de seu prédio em Moscou, um dia depois Serviço de segurança da Ucrânia apresentou acusações criminais contra ele. Seu assistente, Ilya Polikarpov, também foi morto.

Kurbonov, anteriormente referido pelas agências de notícias como Akhmad Kurbanov, foi detido pelos serviços de segurança russos na quarta-feira. Pouco depois de ter sido detido, o Serviço Federal de Segurança da Rússia, ou FSB, que não o identificou, disse que ele nasceu em 1995 e foi recrutado pelo serviço de segurança da Ucrânia. A Associated Press não conseguiu confirmar as condições em que o suspeito falou com o FSB.

O suspeito disse que lhe foram prometidos US$ 100 mil e reassentamento em um país da União Europeia em troca do assassinato de Kirillov, segundo o FSB.

A agência disse que seguindo instruções da Ucrânia, o suspeito pegou uma bomba caseira em Moscou, colocou-a em uma scooter elétrica e estacionou-a na entrada do prédio de Kirillov.

Ele alugou um carro para monitorar o local e montou uma câmera que transmitiu a cena ao vivo para seus assessores na cidade ucraniana de Dnipro, disse o FSB, detonando a bomba quando Kirillov deixou o prédio.

Kirillov, 54 anos, era o chefe das Forças de Proteção Radiológica, Biológica e Química da Rússia. As tropas especiais têm a tarefa de proteger os militares do uso de armas nucleares, químicas ou biológicas e de garantir operações em ambientes contaminados.

Ele estava sob sanções de vários paísesincluindo o Reino Unido e o Canadá, pelas suas ações em A invasão em grande escala da Rússia na Ucrânia. Na segunda-feira, o Serviço de Segurança da Ucrânia, ou SBU, abriu uma investigação criminal contra ele, acusando-o de dirigir o uso de armas químicas proibidas.

A Rússia negou o uso de qualquer arma química na Ucrânia e acusou Kiev de usar agentes tóxicos em combate.

Um funcionário da SBU disse à AP na terça-feira que a agência estava por trás do ataque. O responsável, que falou sob condição de anonimato porque não estava autorizado a divulgar a informação, descreveu Kirillov como um “criminoso de guerra e um alvo inteiramente legítimo”.

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