Rio Tinto O RIO uniu forças com Grupo BHP BHP e BlueScope desenvolverão a maior planta piloto de forno elétrico de fundição de ferro (ESF) da Austrália na Austrália Ocidental. A aliança BHP-RIO trabalhará no processamento do ferro proveniente de Pilbara utilizando um forno elétrico em substituição aos altos-fornos tradicionais.
Isto poderia abrir caminho para a descarbonização do processo siderúrgico, que é a necessidade do momento, considerando que a produção de aço é responsável por cerca de 8% das emissões de carbono do mundo.
RIO, BHP e Bluescope, a maior siderúrgica da Austrália, formaram a colaboração NeoSmelt em fevereiro. Isso combinou o conhecimento da BHP e da Rio Tinto sobre o minério de ferro de Pilbara com a experiência operacional única da BlueScope em tecnologia ESF. A BlueScope é a operadora do único ESF do mundo que processa ferro reduzido diretamente (DRI) na Nova Zelândia.
A Woodside Energy também ingressará como participante e fornecedor de energia em igualdade de condições, sujeito à finalização dos acordos comerciais.
A planta piloto NeoSmelt testará e otimizará a produção de ferro da ESF. A ESF é capaz de produzir ferro adequado para o processo básico de fabricação de aço com oxigênio. O minério de ferro é primeiro convertido em DRI antes de ser cobrado na ESF. Os equipamentos DRI-ESF podem substituir o alto-forno tradicional. Isso pode ajudar na redução de até 80% na intensidade de emissão de CO2 em comparação com a rota convencional de aço de alto-forno.
A planta piloto produziria ferro fundido na faixa de 30.000 a 40.000 toneladas por ano. Inicialmente utilizará gás natural para reduzir o minério de ferro para DRI. Uma vez operacional, o projeto visa utilizar hidrogênio com baixas emissões de carbono para o processo. O governo da Austrália Ocidental fará uma contribuição de A$ 75 milhões para o projeto.
Sujeito a financiamento, o projeto prevê iniciar os estudos de viabilidade no segundo trimestre de 2025. A decisão final de investimento para a planta piloto está prevista para 2026, com o início das operações previsto para 2028.
A siderurgia é responsável por cerca de 8% das emissões de carbono do mundo. A maior parte dessas emissões é gerada durante o processo industrial de transformação da matéria-prima, o minério de ferro, em aço. As mineradoras, por meio de pesquisas individuais e parcerias, estão trabalhando no desenvolvimento de tecnologias e soluções para reduzir a intensidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE) do processo siderúrgico.
A siderurgia foi responsável por 69% das emissões de Escopo 3 da Rio Tinto em 2023. Ela tem como meta reduções nas emissões de carbono de Escopo 1 e 2 de 15% até 2025 e 50% até 2030, em relação aos níveis de 2018. A empresa espera atingir emissões líquidas zero em suas operações até 2050.
Em 2023, o RIO alcançou uma redução de 6% nas emissões de GEE dos Escopos 1 e 2, que ficou abaixo da linha de base de 2018. A empresa orçou um gasto de capital total de US$ 5 a US$ 6 bilhões durante o período 2022-2030, incluindo US$ 1,5 bilhão em gastos cumulativos durante o período 2024-2026.
Fortescue Ltda A FSUGY continua comprometida em eliminar os combustíveis fósseis com a meta de atingir emissões terrestres Real Zero (Escopo 1 e 2) até 2030. A empresa tem como meta atingir emissões Net Zero de Escopo 3 até 2040. O processo de fabricação do aço é a maior fonte de suas emissões de Escopo 3. , respondendo por 97% das emissões de Escopo 3 da Fortescue.
Em setembro de 2022, a empresa comprometeu US$ 6,2 bilhões para descarbonizar as operações de Pilbara. A orientação de capital projetada da Fortescue para 2025 para descarbonização é de US$ 700 a US$ 900 milhões.
O Grupo BHP também está perseguindo sua meta de longo prazo de zero emissões líquidas de GEE de Escopo 3 até 2050. A empresa espera reduzir as emissões operacionais de GEE em pelo menos 30% em relação aos níveis de 2020 até 2030.
A BHP pretende apoiar o desenvolvimento de tecnologia de produção de aço capaz de reduzir em 30% a intensidade de emissões em comparação com a produção de aço convencional em altos-fornos. No ano fiscal de 2024, a BHP reduziu as emissões dos Escopos 1 e 2 em 32% em comparação com a linha de base do ano fiscal de 2020. Desta década até o ano fiscal de 2030, a BHP espera gastar cerca de US$ 4 bilhões em descarbonização operacional.
VALE SA A VALE planeja investir pelo menos US$ 2 bilhões para reduzir suas emissões diretas e indiretas de carbono (Escopo 1 e 2) em 33% até 2030, em comparação com suas emissões em 2017. Também ajudará a reduzir as emissões de seus fornecedores (Escopo 3) em 15%. até 2035 em comparação com o nível de emissões de 2018. A Vale pretende se tornar neutra em carbono até 2050.
No ano passado, as ações da Rio Tinto perderam 17,7%, em comparação com o declínio de 18,3% da indústria mineira de ferro.
Fonte da imagem: Zacks Investment Research
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