Lucknow: A prevalência de doença cardíaca coronária (DCC) na Índia é agora responsável por 15,8 lakh mortes anualmente, incluindo cerca de 3 lakh apenas em UP, com o número de casos triplicando nas últimas três décadas.
A questão foi discutida de forma esfarrapada na conferência da Sociedade Cardiológica da Índia, realizada recentemente na cidade.
Dr. Rajeev Gupta, um cardiologista baseado em Jaipur, disse que a doença coronariana se tornou uma das principais causas de morte no país nos últimos anos. De acordo com estudos recentes sobre saúde, as mortes prematuras, especialmente entre indivíduos com menos de 60 anos, aumentaram 85 por cento desde 1990. O Dr. Gupta atribuiu esta tendência a uma combinação de urbanização, mudanças no estilo de vida e predisposições genéticas. Ele explicou que a rápida urbanização levou a um maior consumo de dietas ricas em calorias, à redução da atividade física e ao aumento do comportamento sedentário, tudo contribuindo para a obesidade e outros riscos cardiometabólicos.
O professor Rishi Sethi, do departamento de cardiologia da KGMU, disse que, além dos riscos relacionados ao estilo de vida, condições como hipertensão, diabetes, dislipidemia e estresse surgiram como contribuintes significativos para a doença coronariana. Ele também destacou fatores regionais, como uma maior prevalência de lipoproteína (a) elevada e síndrome metabólica, que aumentam ainda mais a carga de doença coronariana no Sul da Ásia.
O professor Satyendra Tiwari do SGPGIMS destacou resultados de estudos globais e regionais, incluindo INTERHEART e PURE, mostrando que maus hábitos alimentares e altas taxas de consumo de tabaco são fatores críticos que impulsionam o aumento de casos de doença coronariana. Os especialistas em saúde presentes na conferência também discutiram os desafios na abordagem da doença coronariana, apontando disparidades no acesso aos cuidados preventivos e aos serviços de saúde. A consciência limitada dos factores de risco modificáveis e das barreiras socioeconómicas complica ainda mais os esforços para gerir eficazmente a doença.
Para enfrentar este desafio de saúde pública, os especialistas recomendaram uma abordagem multifacetada. Isto inclui a promoção de estilos de vida mais saudáveis, uma melhor gestão de doenças como a diabetes e o colesterol, e a adoção de estratégias preventivas, como o uso de polipílulas, que combinam vários medicamentos num único comprimido, simplificando os regimes de tratamento e melhorando a adesão.