Os pesquisadores olham para pessoas com doenças raras, encontram a região do cérebro envolvida na generosidade, ET Healthworld

Nova Délhi: Estudando um grupo de pessoas com uma capacidade afetada de processar emoções, os pesquisadores encontraram uma região cerebral que regula o comportamento generoso – a ‘amígdala basolateral’. Impulsionado por uma preocupação para a sociedade, o comportamento pró -social ou altruísta envolve a execução de ações que beneficiam intencionalmente os outros e incluem compartilhamento e cooperação.

A amígdala basolateral ajuda a processar a parte emocional das informações recebidas através dos sentidos.

As conclusões do estudo, publicadas na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, revelam uma base biológica para o comportamento compassivo.

A amígdala, localizada no fundo do cérebro, é uma pequena estrutura em forma de amêndoa e desempenha um papel central no processamento e regulação das emoções.

Os pesquisadores da Universidade Heinrich Heine, Alemanha, analisaram um conjunto único de pessoas na África do Sul, sofrendo de uma condição extremamente rara-a doença de Urbach-Wiethe. Algumas centenas de casos da doença são conhecidos em todo o mundo, com um grupo maior em Namaqualand no norte da África do Sul.

As pessoas com a doença de Urbach-Wiethe diferem em seu comportamento emocional e social. Sabe -se que a condição danifica seletivamente a amígdala basolateral sem afetar outras regiões do cérebro.

Acima de tudo, as pessoas afetadas acham difícil interpretar o aspecto emocional das expressões faciais, disseram os pesquisadores.

“Esses pacientes representam um ambiente experimental quase natural para questões sobre comportamento pró-social. No caso desses indivíduos, exatamente as áreas do cérebro são afetadas, que se acredita desempenhar um papel fundamental no comportamento compassivo em relação aos outros”, liderando o autor Tobias Kalenscher, chefe da equipe comparativa de pesquisa de psicologia, Heinrich Heine University.

Os participantes do estudo estavam envolvidos em ‘jogos de ditadores’, nos quais foram convidados a compartilhar dinheiro com amigos íntimos, conhecidos, vizinhos ou estranhos.

As pessoas com uma amígdala basolateral danificada foram consideradas egoístas quando se tratava de compartilhar dinheiro com aqueles com os quais se sentiam menos emocionalmente conectados.

“Os resultados foram claros: indivíduos com danos (amígdala basolateral) foram igualmente generosos em relação às pessoas que estavam próximas como participantes saudáveis ​​de controle. No entanto, assim que chegou a indivíduos com quem tinham menos conexão emocional, eram notavelmente mais egoístas”, disse a coautora Luca M. Lupken, pesquisadora de doutorado da Universidade Heine Heine.

Concluímos que, embora a ‘amígdala basolateral’ da região do cérebro possa não ser fundamentalmente necessária para o altruísmo, isso ajuda a regular o quão generoso se sente em relação a outro, dependendo da distância social entre eles, disseram os autores.

Na ausência desse regulamento, a tendência natural de colocar o próprio bem-estar antes da dos outros dominaria, com as pessoas afetadas tendendo a agir de maneira mais egoísta.

Em tal situação, uma forte conexão emocional, como a sentida entre os melhores amigos, pode trazer maior generosidade, disse a equipe.

  • Publicado em 16 de abril de 2025 às 06:51

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