Nova Delhi: A Suprema Corte suspendeu na sexta-feira a ordem do Tribunal Superior de Delhi ordenando a assinatura de um memorando de entendimento entre o Ministério da Saúde e Bem-Estar da Família da União e o governo de Delhi para a implementação do esquema da Missão de Infraestrutura de Saúde Pradhan Mantri Ayushman Bharat (PM-ABHIM) no capitais nacionais.
Uma bancada de juízes BR Gavai e AG Masih emitiu uma notificação e solicitou a resposta do Centro ao apelo do governo de Delhi contestando a ordem do Tribunal Superior.
O advogado sênior Abhishek Manu Singhvi, que compareceu ao governo de Delhi, questionou como o Tribunal Superior pode forçar o governo de Delhi a assinar o memorando de entendimento com o Centro.
Ele afirmou que se o memorando de entendimento for assinado, o governo da Índia arcará com 60 por cento das despesas de capital e o governo de Delhi arcará com 40 por cento, mas o Centro terá de arcar com 0 por cento das despesas correntes.
Singhvi afirmou que o alcance e a cobertura do esquema do governo de Delhi são muito maiores.
O tribunal superior estava ouvindo um apelo do governo de Delhi contestando a ordem do Tribunal Superior de dezembro de 2024, onde ordenou que o governo do Partido Aam Aadmi (AAP) na capital nacional precisasse assinar um memorando de entendimento com o Centro antes de 5 de janeiro para implementação do PM- ABHIM, independentemente da imposição do Código de Conduta Modelo no período que antecedeu as eleições para a Assembleia.
A ordem do Tribunal Superior veio ao tratar de um PIL suo motu iniciado em 2017 sobre a infra-estrutura de saúde em hospitais públicos.
Foi dito que a não implementação do Esquema PM-ABHIM em Deli, quando 33 Estados e Territórios da União já o implementaram, não seria justificada.